A utilização do sistema de pisos sobre estacas ou piso estaqueado, como também é conhecido, tornou-se muito comum nos últimos anos. Para entender a tendência de uso desse sistema construtivo, vamos ao início da concepção de qualquer obra, seja industrial, logística ou até residencial, levando em conta a escolha do local e aquisição do terreno.

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Com os altos valores de terrenos em regiões mais desenvolvidas e de maior valor agregado, ao longo de rodovias e marginais em especial, tem sido comum a escolha de terrenos em regiões urbanas de menor interesse, que em geral possuem correções de trajeto de rios, córregos e riachos, que por sua origem possuem grande volume de materiais vegetais em decomposição. Há também áreas de deposição de solos – denominadas aluviões popularmente – de origem de encostas e transportados por chuvas, que resultam em solos de muito baixa capacidade de suporte a carregamentos. Assim, com todas essas variáveis, esses solos são naturalmente de menor capacidade de carga do que os disponíveis em épocas anteriores.

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​Como alternativa a esse problema estrutural, temos o tratamento deste solo / superfície, que aumenta os prazos para estabilização e gera maiores custos. Outra solução para esta fragilidade do solo são os pisos apoiados sobre estacas. As estacas podem ser dos mais diversos tipos, como pré-fabricadas, metálicas, hélice ou de agregados. A solução estaqueada em si onera os custos de execução e de estruturação da laje de piso, pois seus apoios são distribuídos e pontuais, ao contrário dos apoios diretos e dimensionamento em sistema de “molas de reação” do solo.